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Influência e Infância: Quando a tela rouba a inocência

O painel discutiu o paradoxo da exposição infantil nas redes sociais, que, apesar de ser um nicho lucrativo ("empresas infantis" e "trabalho infantil"), carrega graves riscos (trabalho abusivo, trauma psicológico, violência sexual online). O debate não busca o "não pode absoluto," mas sim a Regulamentação e a Responsabilidade de toda a sociedade. A publicidade direcionada a crianças é considerada abusiva desde 2014.

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GeminiEste resumo exclusivo foi gerado pelo Gemini a partir das transcrições das palestras do YOUPIX Summit 2025.

Mediação: Dani Junco – CEO B2Mamy
Sheylli – Educadora  e autora do livro de contos sobre riscos online “Respire fundo: contos proibidos da internet”
Nathália Braga, jornalista e criadora de conteúdo
Lia Ludwig, Líder de Expansão  Movimento Desconceta

Tá sem tempo? Leia isso: A maior fonte de risco e preocupação é o Algoritmo de perfilamento e a monetização da atenção. Um futuro viável e desejável é que o algoritmo não faça perfilamento para menores de idade (sugerido 16 anos), para evitar a manipulação de emoções e a criação de desejos de consumo. O mercado materno infantil movimenta R$ 50 bilhões anualmente, mas o shopper ainda são os pais, e não é preciso expor a criança a essa lógica de consumo.

Breve Resumo: O painel discutiu o paradoxo da exposição infantil nas redes sociais, que, apesar de ser um nicho lucrativo (“empresas infantis” e “trabalho infantil”), carrega graves riscos (trabalho abusivo, trauma psicológico, violência sexual online). O debate não busca o “não pode absoluto,” mas sim a Regulamentação e a Responsabilidade de toda a sociedade. A publicidade direcionada a crianças é considerada abusiva desde 2014.

Um Insight: “Criança não é propriedade da família. Criança é um ser humano com direitos”. A exposição de crianças para publicidade na internet deve ter a mesma liberação do Tribunal de Trabalho que atores mirins de TV, o que garante acompanhamento e reserva de cachê. Grandes transformações vêm de dinheiro, poder e política pública. A sugestão foi a criação de um Selo de Proteção à Criança (positivo, não punitivo) para marcas que adotam boas práticas.

Outros pontos importantes:

  • O Movimento Desconecta, organizado por famílias, tem como objetivo adiar a entrega de smartphones próprios até 14 anos e redes sociais até 16 anos. O segredo é o pacto social entre pais, para que ninguém se sinta o “único coagido”.

  • A Redução de Danos é uma abordagem mais realista, focada em conversas francas com as crianças e o treinamento em Educação Midiática nas escolas, pois eles entendem a questão do vício e dos perigos.

  • O PL2628 (ECA Digital) aumenta o poder familiar e obriga as plataformas a terem controle parental em português e de fácil acesso, além de banir o perfilamento.


Fechamento:
Marcas e agências devem encarar a transparência e boas práticas em publicidades com crianças como um elemento para ganhar prêmios e se destacar no mercado, forçando o segmento a se igualar.

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