Creator as business

Creator Economy

Educação

Estudos

Marketing de influência

Tendências

Spark adquire Human Data e reforça aposta em IA e dados proprietários para o marketing de influência

Transação reforça capacidade de gestão de dados e abre nova frente de negócios na empresa de marketing de influência

Compartilhe

Raphael Pinho, Fernando Covac, Rafael Coca e Otávio Ereno. (Crédito: divulgação)

A Spark, uma das principais potências do marketing de influência no Brasil, acaba de anunciar a aquisição da Human Data, startup fundada em 2022 e especializada em inteligência de dados com foco em influência e cultura digital. A transação, no valor de R$ 8 milhões, representa um movimento estratégico de expansão tecnológica da Spark, e inaugura uma nova frente de atuação com produtos próprios baseados em algoritmos e IA.

O diferencial da Human Data está no uso de inteligência artificial e modelagem preditiva para entender afinidades, comunidades e a saúde digital de marcas e creators. A empresa já atendeu mais de 300 marcas e agora passa a operar como uma unidade de negócios independente dentro da Spark, mantendo sua marca viva no mercado.

“É um acqui-hire de peso. A Spark não está apenas adquirindo uma tecnologia, mas integrando um time com profundo know-how em dados, performance e cultura digital”, comentou Rafael Coca, coCEO da Spark.

Com a integração, Otávio Ereno liderará a operação da Human Data, enquanto Fernando Covac assume a nova área de Data Science & IA da Spark — sinalizando uma ambição clara: colocar os dados no centro da estratégia de influência.




Análise YOUPIX

A aquisição da Human Data pela Spark é mais um capítulo do movimento que temos observado (e incentivado) na Creator Economy: a transição de uma era empírica para uma era baseada em dados, ciência e efetividade.

Por que esse movimento importa:

  • Criação de tecnologia proprietária é o caminho mais promissor para agências que querem oferecer diferenciação real no mercado.

  • A união entre dados de comportamento cultural + algoritmos próprios permite criar soluções que enxergam além da métrica óbvia — entendendo relações, valores, narrativas e comunidades.

  • A Spark assume o papel de orquestradora de ecossistemas — não apenas operando campanhas, mas criando produtos que resolvem dores reais do mercado de influência.


A pesquisa ROI & Influência 2025 (YOUPIX + Nielsen) já mostrava que “entendimento de dados e ROI” é um dos critérios mais valorizados pelas marcas na hora de escolher parceiros de influência. Com essa aquisição, a Spark sobe ainda mais nesse ranking.



O que as marcas devem observar:

  • IA sozinha não é diferencial. O valor está no que se constrói com ela. A Human Data já vinha oferecendo soluções com foco em insights acionáveis e diagnósticos culturais — e isso é o que realmente importa.

  • O conceito de “Health Score” e análise de afinidade de comunidades traz um novo nível de sofisticação ao planejamento de influência.

  • Para os creators, isso significa que autenticidade, alinhamento de valores e construção de comunidade passam a valer mais que número de seguidores.




A YOUPIX aposta:

A aquisição da Human Data representa mais um passo no movimento estratégico da Spark em se tornar “a big company” do mercado do influência. Os movimentos de consolidação no mercado serão mais frequentes, na busca de uma solução única para marcas que não pretendem diluir seus pontos de contato em diversos players. 

Estamos vendo nascer as agências de influência do futuro: híbridas, tecnológicas e profundamente conectadas com cultura e comportamento.

YOUPIX: a ponte entre marcas, creators e negócios na Creator Economy.


Conteúdos relacionados

Talvez você não esteja sabendo, então vim aqui botar lenha na fogueira da PL do Streaming que, apesar de mirar nas big techs, tem tudo a ver com o seu negócio. O Projeto de Lei (PL) que visa regulamentar os serviços de Vídeo sob Demanda (VoD) no Brasil e que, provavelmente, será votado na próxima […]

Contratação faz parte de plano de crescimento que visa dobrar o faturamento da agência em 2026.
O painel conectou a origem pessoal dos convidados (Taboão da Serra, Amazônia, periferia de BH) à construção de negócios criativos que fogem do "Brasil instagramável" . A discussão girou em torno de como a generalização e o preconceito do eixo Sul-Sudeste limitam a potência criativa da América Latina. O Favela Creators (Gerando Falcões) demonstrou como a Creator Economy está sendo usada para gerar renda e transformação social ao potencializar talentos da periferia .