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Cannes 2025: A criatividade virou commodity?

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Vamos encarar os fatos:
Criatividade sozinha já não impressiona mais.

Todo mundo é criativo.

Toda marca é “inovadora”.

Toda campanha tem um manifesto, uma ideia ousada, uma estética impecável.

Mas e aí? Tá gerando resultado?

Em Cannes 2025, o papo é outro: 
Performance Criativa

Ou seja, ideia boa que performa.

Campanha que emociona, sim — mas que também entrega awareness, conversão, engajamento real.

E não estamos falando de likes vazios ou KPIs maquiados.

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A criatividade virou commodity

Hoje, ela está acessível, abundante, replicável.

Tem IA gerando layout, brainstorm viralizado no TikTok, pitch de campanha 
no Reels…

O diferencial agora não é ter uma “grande ideia”, mas fazer essa ideia gerar impacto mensurável — em tempo real.

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Quem entendeu isso primeiro?

Os creators.

Enquanto o mercado tradicional ainda discutia o “retorno emocional” de uma peça, a Creator Economy já estava entregando ROI, CAC, click, share e sold out.

Eles sabem: se a ideia não performa, ela morre no algoritmo.

Por isso, testam, ajustam, remixam e relançam, em um ciclo ágil — mais próximo da realidade do consumo atual do que da lógica publicitária tradicional, com suas infinitas camadas de aprovação.

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O jogo virou

E quem ainda trata criatividade como fim, e não como meio, vai perder relevância.

Porque agora o briefing exige mais do que impacto visual: exige entrega de verdade.

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A gente não tá matando a criatividade.

Estamos libertando ela da bolha da autopromoção publicitária.

Criatividade boa hoje é a que:

  • Mexe ponteiro;
  • Movimenta, conecta e converte;
  • Nasce da comunidade, e não só da mente de um criativo genial isolado em uma sala.

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O hype da vez não é mais a “big idea”

É o conteúdo:

  • Bem pensado;
  • Bem executado;
  • Bem performado.

E quem entender isso — seja marca, agência ou creator — vai liderar a próxima década.

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Escrito por: Flávio Santos,
CEO da MField e autor do “Economia da Influência”, direto do Cannes Lions 2025.

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